Faz hoje exatamente 1 semana que eu sai do Hospital. Sai bem, e no dia seguinte já fui fazer Yoga. Achei que depois de 10 dias meio que numa cama, ia ficar cansada, mas não, foi tudo tranqüilo. Ainda bem.
Neste post no entanto, não quero falar nem em doença, nem no meu processo de cura, mas da vida. Sexta passada, acordei e vim tomar cafe da manha para descobrir que minha prima que tinha trabalhado um dia antes, e estado comigo na tarde anterior com sua barriga enorme, tinha ido para a maternidade. Fui tomada por uma emoção sem limites. Claro que eu já tinha estado perto de outras gravidas, ja tinha me emocionado antes, mas saber que a minha prima estava na maternidade me arrebatou.
Liguei la, não queria ser um incomodo, mas o marido dela, disse que eu podia ir para la se quisesse. Sai correndo, queria vê-la antes de ir para a cesária. A cesária tava marcada para as 9, cheguei as 8:58. Corri, e cheguei a tempo, mesmo pq ela so foi mesmo para a sala as 10:30.
Minha prima uma rocha, muito diferente de mim que estaria gritando e reclamando. ela não. austera, controlada, com contrações a cada 2 minutos, fazia as vezes umas caretas. não muitas. E de repente ela foi, com minha tia que queria muito assistir ao parto. E eu fiquei do lado do de fora, com o pai, calmo. mais que calmo que eu umas mil vezes. Ficamos aguardando, o que se sabe que vai dar certo, mas ansiosos mesmo assim.
E de repente fomos chamados, na porta e através do vidro, vimos, eu e o pai, aquelas 3 pequeninas deitadas de toquinha. E a vida ela eh arrebatadora, porque ali na sua forma mais frágil e forte sai derrubando tudo e todos pela frente.
Minha prima, que viveu sempre para ser discreta, teve num ano bissexto, no dia 29 de fevereiro três lindas meninas.
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